Vamos mudar da nossa maneira

A juventude atual, não é o que todos dizem. Muitos a criticam, porém não estão vivendo-a. Embora não façamos atos históricos como passeatas ou greves, mudamos o mundo de nossa maneira. Enquanto nossos antepassados iam às ruas e batalhavam pelos seus ideais, nos apenas ligamos o computador e nos organizamos em nossas redes sociais. Nossos pais e avôs mal sabiam o que era computadores, nossa geração já nasceu com “chips” implantados em nossas cabeças para domar essa tal fera, e seus recursos magníficos como a internet. Outro mito comum que ronda nossa geração é a falta de organização. Quando você olha para um grupo de punks, esses não parecem fazer sentido algum e aparentam ser desorganizados. Muito pelo contrário, em paginas da web como “facebook”, vimos que esses têm muitos compromissos com sua ideologia marcados. Outro ponto importante é que seguem uma ideologia a risca, tendo assim que ser organizados. Muitos pais reclamam que seus filhos não querem estudar e só querem sair com os amigos. Porém esses pais não percebem que seus filhos não são desafiados a nada, e muitas vezes fazem atos ilícitos apenas para poder se protagonizar no meio de adolescentes. A geração de nossos pais e talvez avós (anos 70 e 80) saiam, iam às ruas e lutavam fortemente pelos seus ideais. É notável em músicas dessa época como “Alegria Alegria” de Caetano Veloso, que muitos desses jovens iam “contra o vento”, ou seja, contra a ditadura. Não aceitavam de forma alguma quando eram injustiçados ou censurados. Outro fator que deixa os jovens de hoje alienados (relativamente com os anos 80 e 90), são seus próprios pais. Esses são super protetores, não deixam seus filhos irem às ruas, simplesmente ficam entre seu mundo seguro e protegido por muros. As crianças da atualidade, não vão ao parque, vão ao playground. Os adolescentes não correm atrás de seus ideais, seus pais, procuram e entregam tudo o que eles querem em sua mão. O nosso sonho não acabou, está apenas começando, pois nós os jovens dos século XXI, vamos mudar o mundo a nosso modo, ou seja de modo virtual.